Quem é Leandro Enghaw?

LEANDRO ENGHAW: admiração expressa na pele

Coleção de sentimentos
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O jovem acompanha a carreira do hawaiano desde os 10 anos, quando foi ao seu primeiro show de Rock, no Complexo Militão. Na época, não poderia prever que um baixista loiro e cabeludo, seria seu ídolo. Os anos passaram e ele só começou a entender que aquela figura enigmática tinha muito a contar por meio de suas composições, em 2002, quando a banda Engenheiros do Hawaii lançou o CD SURFANDO KARMAS & DNA. Desde então, junta tudo o que remete ao Gessinger e seus companheiros. Como todo bom fã, possui raridades.
Mas o que ele está prestes a inaugurar em sua própria residência, poucos fãs são capazes de fazer. A ideia é que um memorial exponha todo o acervo que, hoje, está improvisado no quarto de Leandro. São recortes de impressos, com reportagens, críticas e fotografias (somam quase mil). Além de materiais audiovisuais: CDs, LPs, cassetes, demos em diferentes formatos, e também uma porção de VHS e DVDs. Mas o que chama a atenção de quem chega ao ambiente é o disco de ouro do álbum Várias Variáveis, de 1991, ou a guitarra autografada pela formação clássica da banda, a chamada GLM, composta por Gessinger, Augusto Licks, e Carlos Maltz. Mas como toda a coleção, há excentricidades: pendurado na estante, junto aos livros de autoria de Gessinger, Pra Ser Sincero e Meu Pequeno Gremista, é possível encontrar um par de tênis.

Cada peça, uma história
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A guitarra foi vendida pelo primeiro comprador ao preço simbólico de R$ 300. O instrumento é único: foi autografado na montagem e, logo, recebeu um verniz. O disco de ouro se perdeu de seu dono e não se sabe como foi parar em um antiquário. Uma amiga de Leandro comprou o objeto e doou para um memorial da banda em São Paulo. Os donos do espaço, após alguns anos, decidiram se desfazer de quase tudo. Leandro adquiriu o objeto manifestando o desejo pela criação de um local de exposição. O tênis foi oferecido por Gessinger em uma conversa por e-mail, pois os calçados são de um número menor do que ele costuma usar. O interessante é que cada uma dessas histórias, só foram possíveis graças à rede que, na Internet, une os admiradores do trabalho. Nesse espaço, a “troca de figurinhas” é comum.

Relação com Gessinger
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Ao viajar pelo Estado para apreciar as performances da banda, ele teve a oportunidade de estar próximo de Gessinger. A primeira vez foi na cidade de Pelotas, em 2005. Essa história, conforme revelou à reportagem, é, por vezes, omitida. Isso por que é quase inacreditável: na frente do hotel onde ele estava hospedado, Leandro esperava por uma fotografia, pediu a ele e, nesse tempo, foi salvo de um atropelamento. “Ele me empurrou. Não vi nada”, conta. 
Em 2007, o reconhecimento pela dedicação: Gessinger o chamou pelo nome: “na época eu já tinha começado a viajar direto, mas até hoje fico sem palavras quando isso acontece”. Um sentimento que não tem definição: “é parte da minha vida. Eu tenho família. Vou ter mulher e filhos, mas sempre vou ter o Engenheiros do Hawaii”. Essa devoção está na pele: são três tatuagens: duas no braço direito, com a engrenagem, símbolo da banda, e com a caricatura de Gessinger. No esquerdo, está o rosto detalhado do artista. “Não sei o que passa na minha cabeça. Só faço. Não é para chamar a atenção nem nada”, diz. Agora, ele aguarda o retorno do músico. A última vez foi em 21 de dezembro de 2008, quando ele esteve na casa de Souza para realizar um sorteio para a página que o fã mantinha na Internet sobre a banda.

Reportagem: 1º de Outubro de 2010, edição 26 do caderno Gente & Cultura, Jornal Minuano - Bagé - RS
Texto: Niela Bittencourt

Fotos: Francisco Rodrigues
Versão online: http://www.jornalminuano.com.br/noticia.php?id=55346

(Clique nas imagens acima para ampliar).

(Áudio) - Entrevista para o Clube Pop Rock com Léo Rodrigues - 2007.
Falei sobre a gravação do CD/DVD Novos Horizontes e divulguei o site antigo.

(+Vídeos)

Sorteei ao lado de Humberto Gessinger e de minha amiga Joélen Leal dois Kit's: 1 do Livro Mapas do Acaso e o outro do Pouca Vogal. O vídeo foi gravado no hall do City Hotel em Bagé, dia 11/06/2011.

O sorteio foi filmado por Judiélen Leal e fotografado por Adriélen Leal.

Sorteei ao lado de Humberto Gessinger e de meu amigo Érik um Kit de Natal do Pouca Vogal em 2008, o vídeo foi gravado em minha casa, dia 21/12/2008.
O sorteio foi filmado por Ana Ruzzarin, também se fizeram presentes no vídeo as minhas amigas: Juliane Soska, Elisa Devit, Bruna Heller e Aline Chaves.

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Leandro Enghaw bateu um papo com Jonathan Corrêa, vocalista da banda Reação em Cadeia após a apresentação da banda no Clube Caixeiral em Bagé, sobre os Engenheiros do Hawaii e Humberto Gessinger.

* Pra quem não lembra, em 2005, Humberto Gessinger levou a Reação em Cadeia no Domingão do Faustão.